quarta-feira, 26 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
Vivendo na Terra do Nunca
A síndrome de Peter Pan é uma doença em que os homens depois de uma determinada idade (30-40 anos) insistem em não querer envelhecer. Este grupo de homens abdica das responsabilidades, como o casamento, por exemplo, para ter uma vida como se fossem adolescentes: “Eles têm uma visão distorcida do que é ‘normal’ para a sua idade e não conseguem cogitar a hipótese de assumir as obrigações da vida adulta”, explica a psicóloga Neila Costa.
Os homens com esta patologia só querem namorar com meninas mais novas, não querem sair da casa dos pais e só freqüentam ambientes ditos teens. “A gente sai sempre, bebe pra caramba, dança”... Eu pego várias minas! Minha vida é perfeita, conclui Rodrigo (30 anos).
Um dos fatores que podem ajudar a desencadear ou fazer com que a doença se manifeste é a superproteção das mães. Costa afirma que por trás de um Peter Pan tem sempre uma mãe protetora. . “Por trás de um homem-menino, é bem provável que haja uma mãe, que continua arrumando o seu quarto, dando palpite nas suas relações amorosas e ajudando-o financeiramente”. Este fato pode ser comprovado pelas citações de Rodrigo*: “Minha mãe põe comida no meu prato, lava minha roupa e me dá mesada”.
Este problema psicológico complica as relações amorosas, pois o medo de encarar a idade real faz com que os atingidos pela doença tenham atitudes imaturas. "No começo, ele é o cara legal, o 'cuca fresca', mas depois isso cansa, porque ele age o tempo todo como o garotão babaca, ninguém agüenta", explica a psicóloga Silva Martani.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Signo e Comportamento
Há pessoas que todos os dias precisam verificar o seu horóscopo para terem visão da sua vida: número da sorte, cor do dia e saber se naquele dia elas vão arranjar problemas na rua : a depender da previsão tudo pode mudar para quem se apega aos comentários de João Bidu, por exemplo.
Não vou discordar que acredito que muitas pessoas do mesmo signo possuem comportamentos parecidos, mas que através do signo pode-se traçar o mês de todas as tragédias e de todos os amores que irão aparecer na vida de uma pessoa é um absurdo. Só é abrir uma revista de horóscopos que se pode encontrar lá: para gêmeos - dia 25 de maio: Você neste dia será o centro das atenções. Sendo que a revista é do dia primeiro de maio. É claro que isto irá coincidir com algum geminiano, já que possuem milhares deles espalhados pelo planeta todo.
Continuo concordando que podem existir verdades sobre os signos, mas muitas coisas podem ser definidas pela seguinte proposição: se isso aconteceu, logo é mera coincidência - mas isso deixa para Benjamim!
Mas para você que se deixa ser influenciado pelo seu signo: vestindo uma blusa da cor que Bidu diz que trará sorte, aposta na mega-sena os números que correspondem ao signo, ou melhor, vocês que deixam a aura de cada signo influenciar no seu comportamento deixem um comentário aí em relação ao tema.
sexta-feira, 7 de março de 2008
O comportamento humano é em busca somente do prazer e não pela aproximação da morte.
Procurar um modo de passar pela vida, e não o inverso é práxis para o ser humano. Todo indivíduo recusa querer que a vida passe por ele. Pois, deixar que isto aconteça é legitimar o fracasso. O fracasso é não conhecer a vida, é não aceitar errar, é ser sempre o certo, é não aceitar que o prazer é o prazer. Todos os indivíduos querem isto, uns não fazem por medo. Mas sentem que estão perdendo algo e sublimam de alguma forma, mesmo que não seja um prazer tão mundano, e desta forma também tentam esquecer que a morte existe.
Todas (ou quase todas) as pessoas têm medo de morrer; querem ser imortais, algumas realmente são. Mas, com certeza são aquelas que fazem o que realmente querem, sem nenhuma obrigação, é que sabe o gosto da vida.
Sei que Freud fala muito sobre prazer, disto eu não discordo. As minhas linhas divergem do pensamento freudiano no que diz respeito à morte. Nenhum ser humano quer morrer. Se faz algo que leve ao fatalismo é por que o prazer supera qualquer medo; até o da morte, pois esta chegará de qualquer jeito para todos. O máximo que eu posso dizer e defender é que o ser humano pode até aceitar a morte, contanto que ela seja prazerosa: primeiro o prazer.