quarta-feira, 30 de abril de 2008

Museu de Arqueologia e Etnologia: A Cultura Viva


O Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), localizado no Largo Terreiro de Jesus, é um órgão vinculado à Universidade Federal da Bahia (UFBA). Neste museu podem ser encontrados objetos arqueológicos e documentos etnológicos referentes à cultura indígena, branca e negra.

Muitos dos documentos que estão expostos no museu são conseguidos pelos próprios pesquisadores vinculados ao MAE. Qualquer pessoa tem acesso à visita ao museu, entretanto como afirma a museóloga Luciana Messender o público-alvo são estudantes. Tanto é assim que os colégios públicos e privados recebem convites para visitas ao MAE. “Enviamos mala-direta para as escolas convidando os alunos para terem acesso ao museu”, diz Messender.

Dados de janeiro a outubro de 2006 revelam que o museu recebeu visitas de 31.362 pessoas. Mesmo assim, a museóloga afirma que o público baiano visitante do museu é muito baixo. Renata Freitas, estudante de produção cultural da UFBA, argumenta que a ausência dos baianos no museu diz respeito à falta de incentivo e estímulo para entrar em contatos com os museus na infância.

Estudantes universitários federais também não freqüentam muito os museus. “Os estudantes universitários da UFBA que entram mais em contato com o museu são do curso de pedagogia, museologia e belas-artes”, afirma a administradora do museu, Karina Portinho. Muitos estudantes da UFBA nem sabe que o museu é ligado à Universidade. Filipe Macedo, estudante de direito da UFBA, diz que o desconhecimento da ligação (MAE-UFBA) condiz com a falta de divulgação da informação dentro das faculdades.

Segundo, a professora Rejane Azevedo, do Colégio Recanto das Ilhas, o acesso ao museu é muito importante para enriquecer a cultura e o conhecimento dos alunos. Os olhos curiosos de alguns alunos mostram o encantamento ao perceberem algo de novo para seus conhecimentos. Jessimara Santos, 8º série, acredita que a visita ao MAE é interessante, já que ela está tendo contato com informações que não são encontradas nos livros didáticos.

Saiba mais sobre o MAE

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Traição

Um dos problemas que são capazes de desestabilizar uma relação é a traição. Existem vários fatores que podem ocasionar que uma das pessoas de um casal traia o seu parceiro. Em uma entrevista publicada para Redação Terra a Dr. Olga Inês Tessari diz que homens e mulheres traem por maneiras diferenciadas.
Uma questão que envolve muita tensão no relacionamento é o perdão ou não perdão da traição. Pois o perdão pode implicar, tanto de maneira positiva como negativa, na vida do casal.



quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ritos podem ser risco de Transtorno


O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é originado de pensamentos ou idéias recorrentes que podem causar desconforto. Os indivíduos que possuem o transtorno tendem a realizar comportamentos ritualísticos que não fazem nenhum sentido. Entretanto, não conseguem conter a vontade de não realizar os rituais. Pois a não realização destes ritos levam, também, a perturbações mentais.

O indíviduo que tem TOC sofre de um determinado tipo de medo irracional. “A pessoa obsessiva pode ter pensamentos que consideramos bizarros, como o de ter engolido uma agulha quando estava pregando um botão. Ela sabe que não a engoliu, pois isso é impossível, mas ainda assim fica atormentada com a repetição deste pensamento, ganhando um medo irracional de lidar com quaisquer instrumentos de costura” - diz a médica Ana Beatriz Barbosa Silva.

Eric Miranda, 21 anos, diz que quando pisa numa pedra com o pé direito ele volta para pisar com o pé esquerdo. Caso não consiga voltar, ele pisa em outra pedra com o pé esquerdo. Entretanto, ele diz que nunca achou necessário procurar tratamento.

A médica afirma que muitas pessoas não procuram tratamento para o transtorno porque se consideram ridículas e por tal motivo não relatam e não revelam os sintomas do TOC. “Em um grande número de casos de TOC, pessoas muito próximas do paciente (cônjuge, amigos, pais, irmãos etc.) não têm conhecimento de seus sintomas e do sofrimento”.

ORIGEM:

Predisposições genéticas, situações de estresse, fatores psicológicos, alterações hormonais durante a gravidez ou após o parto são fatores que podem influenciar nas causas do transtorno e também justificarem o aparecimento do TOC em crianças. O TOC pode ocorrer “por volta dos dez anos de idade, sendo mais precoce em meninos do que em meninas”, afirma o médico e psiquiatra Gustavo Teixeira. Entretanto, o médico diz que as crianças podem nem verificar a falta de sentido que há em seu comportamento compulsivo-obsessivo.

TRATAMENTO:

Para tratar do TOC podem-se utilizar tratamentos farmacológicos e psicológicos. Os medicamentos utilizados no tratamento são os antidepressivos. Os remédios ajudam cerca de 75% a 85% dos pacientes pelo ao menos no que se refere ao alívio em seus sintomas.


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Será a total confiança?



Até que ponto a entrega das senhas de acesso para e-mail, orkut ajudam aos casais a manterem uma estabilidade nos relacionamentos? Será que não estamos caminhando para uma perda total da privacidade?
É normal e corriqueiro ,atualmente ,um casal ter todas as senhas compartilhadas. Eles afirmam que isto é mais uma forma de confiança, já que não tem nada a esconder um do outro. Entretanto, parece que o que aumentou nesta era "virtual"foi a desconfiança. Pois o desejo e a vontade de saber o que o outro faz, com quem conversa quando não estão juntos é tão grande que faz esquecer que é necessário que cada um tenha a sua própria vida.

Na realidade eles "preferem viver em conjunto" , com esta suposta confiança, para cobrir, na realidade, uma grande desconfiança, onde o compartilhamento das chaves de acesso investigaria e detectaria qualquer possibilidade de traição.